segunda-feira, 10 de julho de 2017

A companheira do cesteiro


Amava-te. Amava o teu rosto de nascente sulcado pela tempestade e o emblema do teu domínio cingindo o meu beijo. Há quem se entregue a uma imaginação completamente redonda. A mim basta-me ir. Do desespero, meu amor, trouxe o cestinho mais pequeno que se pôde entrelaçar em vime.

René Char. Furor e mistério. Lisboa: Relógio D’água, 2000.

(Tradução de Margarida Vale do Gato).

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